A mostra é promovida pelo Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), e o Instituto Sangari. Arquitetada pelo American Museum of Natural History (Museu Americano de História Natural) em Nova Iorque e adaptada ao público brasileiro com uma linguagem simples e dinâmica, a exposição explora o impacto das descobertas sobre o Genoma na área das ciências, tecnologia, medicina e o cotidiano.
A exposição, que segue até o dia 09 de dezembro, tem como público alvo estudantes das séries finais do ensino fundamental, do ensino médio na modalidade regular e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública estadual, municipal e particular. A mostra também é aberta a toda população com entrada gratuita.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Educação, Klinger Barbosa Alves, em coletiva de imprensa realizada na tarde nesta segunda-feira (10) no Palácio Anchieta, que contou com a presença do presidente do Instituto Sangari, Ricardo Uzal Garcia, do curador científico do Instituto, Mário Domingos, da subsecretária da Educação Básica e Profissional da Sedu, Adriana Sperandio e do gerente do Ensino Médio da Sedu, Fábio Amorim.
O secretário revelou os benefícios que a exposição vai proporcionar aos estudantes capixabas, em especial aos da rede estadual. “Os alunos têm a oportunidade de colocarem em prática todo o conteúdo na área da Ciências lecionado em sala de aula. Aqui é o espaço que incita a investigação dos fatos de maneira mais detalhada”, destacou.
A mostra é dividida em três células - Salão da Biodiversidade, A Era do Genoma e O Brasil e a Revolução Genômica - e apresenta, por meio de recursos cenográficos arrojados e painéis interativos, uma visão cultural da ciência moderna, passando pelos campos da biologia molecular, genética, seus impactos na ciência, na tecnologia e, principalmente, em nossa vida.
“O contato com o conhecimento científico por meio de linguagens artísticas e tecnológicas, em complementação às atividades escolares sem dúvida facilita a compreensão do público referente às temáticas”, frisou o presidente do Instituto Sangari, Ricardo Uzal Garcia.
Os participantes poderão ver no Salão da Biodiversidade, a instalação especial da biodiversidade brasileira, na qual a flora e a fauna são representadas por animais vivos, árvores e plantas, filmes, fotografias de Araquém Alcântara e projeções de gravuras do naturalista alemão Von Martius.
Na Era do Genoma, uma das grandes atrações é o Genomômetro, um interativo em que o visitante pode comparar sua semelhança genética com outros seres vivos, como um chimpanzé, uma bactéria e o arroz.
Outro destaque é a Estação da Mutação, jogo em que o público manipula um modelo do DNA de uma mosca e observa as mutações que isso causa. Nos finais de semana o visitante poderá, ainda, extrair o DNA do morango no Laboratório de Aprendizagem.
Na última célula, O Brasil e a Revolução Genômica, os diferenciais são as atividades interativas.
No Jogo da Seleção Natural, o visitante poderá simular a adaptação das espécies no ambiente em que elas vivem. Faça seu Transgênico convida o público a desenvolver o seu transgênico em uma estação touchscreen.
O investimento para trazer a exposição para o Espírito Santo é de R$ 3,9 milhões, sendo R$ 1,4 milhão para a exposição e R$ 2,5 milhões para a contratação do transporte para os estudantes.
A exposição já passou por São Paulo em 2008 e por Petrópolis (RJ) em 2009, tendo recebido 150 mil visitantes, 68 mil alunos de 767 escolas. A expectativa é de que a mostra, em Vitória, também tenha um número expressivo de visitantes, a exemplo de outras duas exposições científicas já realizadas pela Sedu, também em parceria com o Instituto Sangari, sobre Einstein e Darwin.
Ação Educativa
A ação educativa, uma das características
marcantes nas exposições organizadas pelo Instituto Sangari, busca estimular o
interesse de alunos e professores pelo tema da mostra e relacioná-lo ao seu dia
a dia. O programa educativo da exposição Revolução Genômica oferecerá visitas
guiadas, atividades de extração do DNA do morango e entrega de material
educativo para professores e alunos. Para tanto, foram produzidos materiais de
apoio para os professores e um DVD para cada estudante da rede pública de
ensino, com um tour virtual pela exposição. A mostra espera receber mais de 40
mil alunos capixabas.
Sobre o Instituto Sangari
Sobre o Instituto Sangari
Fundado em 2003 o Instituto Sangari, com sede em
São Paulo, desenvolve e apoia projetos com o objetivo de disseminar a cultura e
o conhecimento científico. Por meio de uma parceria com o American Museumof
Natural History (AMNH) já trouxe ao Brasil exposições inéditas como “Darwin”,
“Revolução Genômica”, “Einstein” e “Água”. O acordo credencia o Instituto a
representar o AMNH na América do Sul e, inclusive, contribuir com o conteúdo das
exposições.
Serviço:
Revolução Genômica
Local: Palácio Anchieta
Endereço: Praça João Clímaco, s/n° – Cidade Alta, Centro - Vitória
Abertura: 11 de setembro de 2012
Encerramento: 09 de dezembro de 2012
Horários: De terça a sexta, das 8h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h (fechada às segundas-feiras).
Entrada Gratuita
Serviço:
Revolução Genômica
Local: Palácio Anchieta
Endereço: Praça João Clímaco, s/n° – Cidade Alta, Centro - Vitória
Abertura: 11 de setembro de 2012
Encerramento: 09 de dezembro de 2012
Horários: De terça a sexta, das 8h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h (fechada às segundas-feiras).
Entrada Gratuita
11/09/2012.
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