Foto: Ana Paula Mill
Nem todos os comprimidos vendidos como ecstasy contêm realmente a droga
Nos últimos anos, as apreensões do produto, no Espírito Santo, acendeu a luz amarela no Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil
Pelo menos quatro jovens morreram nas baladas, após usarem a droga. Nos últimos anos, as apreensões do produto, no Espírito Santo, acendeu a luz amarela no Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil. Em 2011, foram apreendidos 102 comprimidos. Já em 2012, saltou para 986. Somente de janeiro ao início de junho, deste ano, já foram apreendidas 329 unidades.
No ano passado, quatro jovens morreram por uso de ecstasy na Grande Vitória. A comprovação das mortes foi divulgada agora por peritos da Polícia Técnico-Científica do Estado. Os recursos usados pelo Laboratório de Toxicologia foram fundamentais para analisar as mostras de sangue das vítimas. O resultado dos testes apontou que as quatro vítimas – três rapazes e uma moça – morreram após o consumo de ecstasy em festas.
A primeira morte aconteceu em julho de 2012, após uma festa em Cariacica. No corpo de um rapaz de 23 anos, peritos encontraram 0,42 miligramas da droga por litro de sangue. Esse índice pode levar à morte.
A segunda vítima do ecstasy foi um jovem de 18 anos. A festa em que ele estava ocorreu na Ponta da Fruta, em Vila Velha, em outubro do ano passado. Esse rapaz estava com uma dosagem tóxica ainda maior que a primeira vítima: 0,45 mg/l.
Uma garota de 18 anos foi a terceira a morrer por causa do ecstasy, também no mês de outubro. A festa foi Vila Velha. A jovem foi levada para um hospital, por desconhecidos, e ficou internada durante três dias. Mas não resistiu aos efeitos da droga.
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O quarto caso aconteceu em Guarapari, em dezembro. Um jovem de 19 anos foi encontrado agonizando em uma calçada. Ele foi socorrido, mas morreu no hospital. Além de ecstasy, o sangue dele continha metanfetamina, outra droga considerada muito perigosa.
Fonte: Gazeta Online, em 15/07/2013.
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