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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dilma lança programa nacional de combate ao crack

Governo gastará 4 bilhões de reais no plano de enfrentamento às drogas
Luciana Marques 
Usuários de crack fecham completamente as esquinas da rua Helvetia com Alameda Cleveland, na região conhecida como cracolândia, em São Paulo
Usuários de crack fecham completamente as esquinas da rua Helvetia com Alameda Cleveland, na região conhecida como cracolândia, em São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena) 

  A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (07/12) em Brasília o "Plano de Enfrentamento ao Uso do Crack e outras Drogas", uma de suas principais promessas de campanha. O programa, com investimento de 4 bilhões de reais, terá como ações o atendimento ao dependente químico e a seus familiares, o combate ao tráfico de drogas e a prevenção ao uso dessas substâncias. "O crack é um drama, uma tragédia humana que leva a pessoa a se dedicar a uma atividade autodestrutiva', disse a presidente. “Temos de conhecer o que leva as pessoas a buscar a droga, a parte da prevenção é uma ação sobre nós todos – poderes públicos e sociedade civil”. 

O Ministério da Saúde pretende qualificar os profissionais do setor e criar enfermarias especializadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão mais de 2.400 leitos destinados aos usuários, ao custo de 670,6 milhões de reais. “Estamos diante de uma epidemia do crack no nosso país”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “O crack se tornou uma grande ferida social com capacidade de desestruturar famílias, ambientes, espaços urbanos.”

Padilha admitiu que o atendimento oferecido ao consumidor de drogas é deficitário na rede pública. “Não temos rede preparada”, disse. Segundo o ministro, o número de atendimentos de dependentes químicos em hospitais públicos aumentou dez vezes de 2003 até agora. “Precisamos criar uma rede com tipos de atendimento diferentes para pessoas diferentes e atender em horários não usuais”, afirmou Padilha. 

Outra medida será a capacitação de 210.000 professores para o Programa de Prevenção do Uso de Drogas na Escola e 3.300 policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Cerca de 2,8 milhões de alunos deverão ser beneficiados por ano com a ação, segundo a Presidência. 

O texto não menciona uma das questões mais delicadas da discussão a respeito do crack: a proposta de internação compulsória de viciados.

Tráfico - O governo também quer ampliar o policiamento nos locais de consumo de drogas e nas fronteiras. Outra frente será o aumento das ações de inteligência a fim de desarticular organizações criminosas e prender traficantes. No evento, a presidente Dilma assinou a Medida Provisória que institui o Sistema
Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp).

Nesta segunda-feira (12/12), o Planalto encaminhará ao Congresso Nacional um projeto que altera o Código de Processo Penal. O texto tem como objetivo acelerar a destruição de entorpecentes apreendidos pela polícia e agilizar o leilão de bens com origem no tráfico.

Fonte: Veja Online - 07/12/2011.

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