Vila Velha continua liderando o ranking de abertura de empresas no Espírito Santo. Só no mês de julho, foram registrados 144 novos empreendimentos no município, sendo que 75% desse total são de micro e pequenas empresas. Segundo a Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, Vila Velha é responsável por 17% de todas as empresas do estado nesse período.
Para o subsecretário municipal de micro e pequena empresa, Luiz Felipe Sardinha, esse resultado se deve do trabalho que vem sendo desempenhado até aqui. “Esse é o momento propício a abertura de novas empresas em Vila Velha. Estamos trabalhando junto com as ações de micro e pequenas empresas para identificar suas necessidades e ajustá-las.”
O programa Comércio Total também ajuda nesse processo. Ele tem como objetivo capacitar os comerciantes nas diversas áreas de gestão, bem como o fomento da cultura associativista, que contribuem bastante para esse resultado. “Ele ajuda a gente ter uma idéia se estamos no caminho certo. Isso é muito bom para o empreendedor e para Vila Velha. Todos estamos no caminho certo.”, falou Sardinha.
Marlene Fachim, micro e pequena empresária canela verde, contribui para esse crescimento. Ela começou sua vida empreendedora como sacola e hoje, é proprietária de uma loja de multimarcas em Vale Encantado. “Eu comecei minha vida vendendo roupa e acessórios de porta em porta e conquistando meus clientes. Dezoito anos depois tenho minha loja própria, fidelizei meus clientes e conquistei minha independência. E tudo isso, batalhando sozinha. Eu me orgulho da minha história de vida.”.
Ela diz que conhece todos os clientes pelo primeiro nome e que isso faz diferença no atendimento. “Eu sempre chamo meus clientes pelo primeiro nome e sempre que viajo para fazer compras, lembro de que cada um e trago alguma coisa que sei que eles vão gostar. Até as minhas funcionárias aprenderam comigo. Isso é questão de carinho e respeito, os tratamos como amigos. Eles se sentem prestigiados.”, explica.
Marlene finaliza dizendo que o método antigo de pagamento ainda existe em sua loja. “Por mais que eu tenha as máquinas de cartão de créditos e alguns clientes gostam de dividir as compras no cheque, ainda tenho aqueles que preferem continuar com a antiga cadernetinha. Mas isso, claro, é só para os clientes que estão comigo muito e muitos anos.”, brinca ela. E finaliza: nunca tomei “calote”.
Fonte: PMVV, em 10/08/2012.
Texto: Ana Paula Gonçalves. Foto: Eduardo Ribeiro.
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