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terça-feira, 30 de abril de 2013

Concurseiros agora vão precisar saber falar inglês


Cada vez mais seleções estão exigindo conhecimento de línguas estrangeiras

A seleção pública para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que está com inscrições abertas, pela primeira vez exige que os candidatos façam provas de inglês — o que não ocorreu nas seleções de 2005, 2006 e 2010.

O concurso para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) do ano passado apresentou uma novidade. Candidatos ao cargo de analista de comércio exterior se submeteram não apenas à prova de inglês e espanhol, como puderam optar também pelo francês.

Já no BNDES, que aplicou provas para mais uma seleção pública no início do mês de março, o peso da língua estrangeira vem crescendo ao longo do tempo — em 2001 as dez questões de inglês ou espanhol valiam cinco pontos, enquanto hoje estão valendo dez.

Ou seja, os concursos públicos finalmente acordam para a globalização, segundo reportagem de O Globo. Não é só no setor privado que o domínio de outros idiomas — inglês especialmente — se torna exigência: cada vez mais órgãos de governo também cobram conhecimento de língua estrangeira. Reflexo de uma economia cada vez mais internacionalizada, dizem especialistas, embora ainda não tenha “caído a ficha” de quem se candidata.

“O inglês de conversa e de viagem não adianta para quem vai prestar uma prova de concurso. Ver filme sem legenda também não é se preparar para um concurso, apesar de muitos acharem que isso basta”, destaca Mariana Lima, professora de inglês e francês do Instituto de Desenvolvimento e Estudos do Governo (IDEG), especializado em cursos preparatórios para concursos como o do Instituto Rio Branco.

Aliás, desde o segundo semestre de 2010 – após fazer as provas de inglês, francês e espanhol obrigatórias do concurso e serem aprovados para o Rio Branco – os jovens diplomatas precisam escolher entre os idiomas russo, árabe e chinês para estudar durante seu curso de formação: são, no caso, duas horas de aulas semanais para cada língua.

“Foi uma determinação do ministro Antônio Patriota, com o objetivo de aumentar o conhecimento do diplomata sobre a cultura, a sociedade e a língua desses países e áreas emergentes”, explica o coordenador-geral do Instituto Rio Branco, Márcio Rebouças.

A professora Mariana vê como natural a maior exigência nessa formação: “Já que a exigência do nível de inglês aumentou para todos os outros funcionários, é razoável que a cobrança seja maior na área da diplomacia.”

Alexandre Lopes, diretor pedagógico do Curso Maxx, explica o aumento da cobrança como consequência do momento econômico do país: “Há mais concursos sendo feitos por agências reguladoras também, que têm cargos técnicos que exigem domínio de idiomas.”

Sérgio Monteiro, gerente de Educação e Treinamentos da rede CNA, acentua que, no setor público, vale a lógica da iniciativa privada: “O domínio da língua inglesa, mais do que um diferencial, é uma exigência no mercado de trabalho, principalmente quando nós consideramos cargos mais altos dentro da hierarquia da empresa.”
30/04/2013.

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