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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

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O Crack está presente em 90% das cidades capixabas, diz pesquisa.

O crack é a droga mais destrutiva que existe, explica o especialista.


Dando um volta na Grande Vitória, é muito comum encontrar usuários.




O drama do vício em crack tem se tornado comum no Espírito Santo. Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios, feita em 4,4 mil cidades mostrou que o crack é a droga que mais avança e está presente em quase 90% dessas cidades. No Espírito Santo, dos 78 municípios, em 62 há a circulação da droga.

O especialista em dependência química e sub-secretário de combate as drogas de Vila Velha José Francisco Veloso, afirma que lamentavelmente o crack, atualmente, é uma epidemia e o estado está infestado. "Essa droga já chegou até as periferias das pequenas cidades no interior do Espírito Santo".
"O crack avançou tanto porque ele é gostoso, porque dá uma resposta imediata ao vazio do coração e da alma das pessoas viciadas e é por isso que ela prende tanto essas pessoas. A droga demora de três a quatro segundos para fazer efeito no organismo e dá de dez a 12 minutos de 'barato'. O crack é a droga mais destrutiva que existe", explica o especialista.

Dando um volta na Grande Vitória, é muito comum encontrar pessoas usando a droga em vias públicas, como em uma das ruas mais movimentadas de Vila Velha, a Luciano das Neves. O crack é consumido e vendido tranquilamente no local. Quem mora ou trabalha próximo ao lugar garante que é muito comum ter muitas crianças usando drogas e se prostituindo para manter no vício.
"Veio uma criança se oferecer para mim. De dois em dois minutos a gente vê meninas de 11, 12 e 13 anos fazendo sexo em troca de crack", afirma um morador. Outro morador faz um desabafo, "Isso aqui é um inferno".

O sub-secretário de combate as drogas de Vila Velha diz que a situação é chocante. "É uma coisa que a gente tem que lamuriar. A sociedade tem que sentir esse impacto e agir"

Recuperação
José Francisco Veloso afirma que é possível largar o vício em crack e o processo começa quando o indivíduo reconhece que é um viciado. "A família é importantíssima. O trabalho de recuperação deve ser feito com toda a família, porque o crack atingi a todos que estão ao redor do usuário. As famílias têm de ter coragem para combater as drogas.

"A única arma que destrói o tráfico é a prevenção. Se você matar o mercado consumidor, você vai estar matando o mercado vendedor".

Superação

Raimundo Calado, hoje empresário e ex-dependente químico, usou drogas por 15 anos. "Comecei com a maconha e terminei viciado em crack. Essa droga foi devassadora na minha vida".
"Eu percebi que eu precisava sair do vício do crack quando uma sensação muito forte de morte rondava a minha vida, quando todos os meus familiares não me davam crédito, quando todas as oportunidades boas da minha vida tinham sido desperdiçadas. Porque quando chegamos ao fundo do poço nos sujeitamos a fazer qualquer coisa", lembra.

O empresário afirma que o primeiro passo para largar o vício foi reconhecer que perdeu o controle da própria vida e o segundo passo foi dar abertura para a vida religiosa. "No meu caso, Deus e Jesus fizeram essa transformação na minha vida, que me curou, me libertou e que me deu uma nova oportunidade". Para Raimundo Calado a família foi essencial nesse processo de transformação.
"A minha família já não acreditava mais em mim, mas quando eu resolvi pedir a ajuda deles de uma maneira sincera, todos se empenharam na minha recuperação para que eu pudesse ser resgatado lá do fundo do poço. Hoje, sou um empresário reconhecido por amigos, por parentes, por outros empresários e por minha esposa como um homem digno e verdadeiro".
crack (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Flagrante de uso de crack em terreno, em Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Fonte: G1 ES, em 09/11/2011.

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