Confira as dicas de Glorinha Kalil e Célia Leão e não erre na frente do chefe.
Assista ao vídeo: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/11/consultoras-explicam-como-nao-cometer-gafes-na-festa-da-empresa.html
Festas de fim de ano das empresas. Comida e bebida à vontade. Chefes nas mesas. Todo mundo feliz. É época de comemoração.
A gente sabe que é difícil, mas não adianta. Festa que tem chefe por perto exige um bom comportamento. Isto é bastante complicado, mas pra não fazer feio o importante é ficar ligado em algumas dicas.
“É festa de empresa. Não está na casa do cunhado, na festa de amigo”, diz Glória Kalil, consultora de moda.
“A virtude está no equilíbrio”, complementa Célia Leão, consultora de etiqueta empresarial. “Tudo o que a empresa está oferecendo na festa é politicamente correto de ser aceito, complicado é passar dos limites”.
Levar acompanhante à festa só se a empresa permitir e cuidado. “A responsabilidade sobre esse acompanhante é sua”, explica Célia Leão.
É melhor entrar na festa e não ser notado ou chamar a atenção? Nem uma coisa, nem outra. Aproveite a confraternização para se apresentar aos seus chefes. Se tiver que falar do trabalho, fale dos bons resultados da empresa. Não exagere nos elogios, não faça reclamações e nem críticas. Lembre-se: é tempo de festa.
“Festa de fim de ano, jantar de fim de ano, balada de fim de ano. Se é de empresa, é local de trabalho.
Você vai continuar sendo observado e julgado pelo seu comportamento como se você estivesse na empresa”, alerta Glória Kalil.
Homens: roupas rasgadas, short, camisetas regata? Nem pensar! Tênis e chinelo? Nem em churrasco.
Troque por sapatênis ou mocassim. E atenção mulheres com os decote e as saias curtas. “Salto muito alto, cabelão. Continua sendo um horário de trabalho”, comenta a consultora de moda. O mesmo vale para quem vai acompanhar o marido ou o namorado: “Ela está fazendo uma visita a empresa. Ela tem que se colocar absolutamente no mesmo tom.”
Se é festa, paquerar e dançar faz parte, certo? Veja o que diz a Célia: “Claro que pode dançar, agora, eu não coreografaria um funk, eu não dançaria uma dança do ventre. As pessoas vão lembrar do seu molejo por todo o ano seguinte e a culpa é sua”, avisa a consultora de etiqueta.
Saiba mais
A consultora de etiqueta empresarial Célia Leão deu mais algumas dicas para os internautas.
Bebida
Se ela está sendo servida, a empresa não vai te julgar. O que não pode é passar do limite. Se você tem pouca resistência ao álcool, o melhor é não beber. Bebida é o tipo de coisa que a gente oferece, mas não insiste nunca.
Roupa
O local da festa vai dizer com que roupa você vai. Um churrasco, na beira da piscina, não terá problema ir de bermuda. Você não vai assim em um salão ou uma casa noturna. Uma camiseta gostosa de algodão te deixa mais inteiro do que essa coisa de tirar a camisa e mostrar a tatuagem. As mulheres costumam exagerar mais. Para os homens, é como se fosse para uma balada mais arrumadinho. As mulheres não precisam ir de terninho, nem nada muito formal, mas também não é uma produção de balada. Nada de decotes muito profundos. Não passe do limite da sensualidade.
Relacionamentos afetivos
Primeiro veja qual é a política da empresa quanto a relacionamentos afetivos. Antes dele se consolidar, pense que ele pode ou não dar certo. Será que se ele não der certo você vai conseguir conviver com a pessoa numa boa, de maneira produtiva? A empresa não tem nada a ver com seus problemas pessoais. Quanto aos outros colegas, não se isole. Tem hora para tudo. Na hora de trabalho, socialize com a sua turma, não fique com o namorado. Recomendo que mantenha a relação discreta.
Fonte: Jornal Hoje. Edição do dia 07/11/2011. Por Veruska Donato - São Paulo, SP.