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CURSOS TÉCNICOS CONTEC: FORMAÇÃO PROFISSIONAL E VISÃO EMPREENDEDORA
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Comportamentos inadequados podem sabotar sua carreira

Comportamentos - em família, no trabalho, em sociedade, são eles que a todo o momento refletem as percepções de mundo, os pensamentos, as emoções, a visão, os valores, como também as ações que norteiam cada indivíduo. Entretanto, alguns comportamentos que são cultivados ao longo da vida, pessoal e profissional, podem sabotar as relações interpessoais e também a carreira, e é importante desde o início identificá-los e principalmente eliminá-los.

Mas a questão aqui é - Como evitar comportamentos sabotadores no trabalho?

O primeiro passo é fazer uma autoavaliação e listar quais as ações que você reconhece ou mesmo que pessoas próximas já sinalizaram que podem estar lhe prejudicando em algum aspecto de sua vida profissional.

Exemplos destes comportamentos inadequados são: fazer fofocas, reclamar pelos cantos, ser agressivo, falar mal da empresa, de outros profissionais e dos superiores, falar em excesso da vida pessoal, não cumprir prazos estipulados e horários e ainda utilizar a infraestrutura da organização (telefone e equipamentos) em benefício do colaborador.

Identificados quais pontos estão boicotando o crescimento do profissional é hora de investir em aprimoramento, e uma boa alternativa são os treinamentos comportamentais. Porém, não são apenas nos pontos citados que um treinamento com esta vertente pode ajudar, pois com este apoio o colaborador também pode desenvolver novas habilidades e posturas que sejam as mais condizentes com o que deseja para sua carreira, e vida pessoal também.

Um excelente exemplo de treinamento comportamental com esta vertente é o Coaching. Este processo, que já está sendo utilizado por muitos brasileiros para potencializar a carreira, visa o desenvolvimento de novas competências, autoconhecimento, o entendimento e a eliminação dos pontos de melhoria, a maximização dos pontos fortes, o aprimoramento da liderança e a aceleração dos resultados para que de forma mais otimizada, o profissional desenvolva novos comportamentos e alcance o estado desejado.

Deste modo e, através de técnicas e ferramentas, o Coaching colabora para que o profissional desenvolva novos comportamentos, elimine os que estão sabotando sua carreira e, a partir destas mudanças e, de forma duradoura, consiga focar em seu trabalho e chegar aos resultados extraordinários em sua vida.

Fique atento aos seus comportamentos e boa sorte!

Por José Roberto Marques* para o RH.com.br, em 09/10/2012.

*José Roberto MarquesÉ um dos pioneiros em Coaching no Brasil, com experiência de mais de 26 anos no Desenvolvimento de Pessoas. Fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) é o único treinador, no Brasil, autorizado pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) a ministrar o treinamento - Advanced Coach Senior (Pós Master Coach). Site IBC: http://www.ibccoaching.com.br/ - Facebook: http://www.facebook.com.br - /INSTITUTOBRASILEIRODECOACHING - TWIITER: http://www.twitter.com/ibccoaching

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Não perca sua vaga de emprego após contratação

Algumas atitudes dos jovens põem em risco o emprego nos seis primeiros meses de contratação
 
Ricardo Medeiros
Foto: Ricardo Medeiros
Evandro procurou fazer tudo de forma correta e cresceu na empresa

Conseguir um bom emprego não é nada fácil, ainda mais com o mercado de trabalho cada vez mais disputado. Por isso, para quem já agarrou a oportunidade, manter-se na vaga é um outro desafio.

Para os jovens, a empolgação com o emprego, a necessidade de mostrar serviço e, às vezes, a falta de senso e maturidade para lidar com determinadas situações podem colocar tudo a perder logo nos seis primeiros meses após a contratação.

“São atitudes comuns na juventude. Ter ansiedade por resultados rápidos, desejar se reconhecido pelo seu trabalho de imediato, desejar um aumento salarial. Quando isso não é possível, gera uma frustração na pessoa, além da baixa produtividade no trabalho”, explica Elias Gomes, consultor de carreira da Acroy Consultoria.

Atitudes como não dar a devida importância ao superior ou às atribuições que lhe foram passadas são, de acordo com especialistas, erros graves.

O consultor Elias Gomes alerta que ficar chateado por qualquer situação não é aconselhável. “A arrogância, a falta de humildade e as atitudes passionais, diante de pequenos conflitos que surgem no dia a dia, não são bem vistas pelas empresas”, lembra.

O outro lado
Mas há quem tenha feito o caminho inverso, controlado sua ansiedade e procurado fazer tudo direito. O resultado? O emprego garantido e a chance de crescer dentro da empresa.

Foi isso o que fez Evandro Matias Rosindo, 29 anos. Ele começou na empresa Argalit no final de 2006, aos 24 anos como auxiliar de serviços gerais. Dois meses depois, Evandro foi contratado.

“Acredito que desempenhei bem as minhas atividades. Buscava fazer sempre além do que pediam. Nunca me acomodei e buscava conversar com colegas mais experientes para absorver conhecimento”, diz. Atualmente, Evandro atua como auxiliar administrativo.

O que você deve evitar:

Ficar no telefone resolvendo problemas pessoais
O problema não é ligar vez ou outra para a família ou para resolver qualquer questão fora do trabalho, e sim ficar pendurado sempre batendo boca com a pessoa. Se for o caso, saia da sua mesa e use o seu celular para resolver essas coisas. O mesmo vale para quem gosta de detalhar os problemas pessoais para os colegas do trabalho.

Trabalhar ligado no Facebook ou Twitter
A maioria das empresas não permite que os funcionários acessem as redes sociais no trabalho. Se a sua empresa deixa, é sinal que confia no bom senso de seus empregados. Então, não passe o dia tuitando ou escrevendo no Facebook, pois pega muito mal.

Fazer piadas engraçadinhas durante o expediente
Tem sempre um engraçadinho que gosta de fazer piadinha com os colegas, seja questionando a masculinidade de alguém ou zoando daquele tímido que mal consegue falar. Como tudo tem limite, chega uma hora que a pessoa passa a ser inconveniente. Aí vai um alerta: tenha sempre cuidado com o que fala.

Esperar por instruções
Na escola, às vezes os professores facilitam a vida dos alunos, dizendo exatamente aquilo que esperam. Não pense que o mesmo acontecerá no seu trabalho. O seu chefe não está lidando somente com você. Ele pode indicar os caminhos que você deve seguir, mas não vai te acompanhar enquanto você os atravessa. Seja proativo, chame a responsabilidade para si.

Agir como se você já tivesse feito suas obrigações
Agir como se você já tivesse cumprido todas as suas obrigações vai passar ao seu chefe e aos colegas de trabalho uma impressão ruim sobre o seu profissionalismo. Nunca fique satisfeito. Se você concluiu uma tarefa, peça outra para não ficar desocupado. E nunca acredite que você está fazendo um favor para a empresa.

Não trabalhar pelo time
Durante os estudos você compete sozinho por uma vaga no mercado de trabalho. Todos os esforços dependem de você. Esqueça isso no trabalho. Você precisa saber trabalhar em equipe, conquistar coisas para o time e vibrar com a vitória dos seus companheiros de trabalho. Nunca tente mudar uma equipe na qual você acabou de entrar. O ideal é se adaptar a ela.

Converse, sempre
Manter diálogo com o seu superior é importante. Procure questionar sobre sua conduta dentro da empresa. Vale t ambém conversar com colegas mais experientes.

Seja mais racional
Evite levar problemas pessoais para o trabalho. Seus colegas não são obrigados a aturar reclamações, principalmente fora do assunto trabalho.

Respeite horários
Seja disciplinado em relação a horários e compromissos. É o seu nome que está em jogo e a sua conduta como profissional.

Controle a sua ansiedade
É típico do jovem querer mostrar serviço, ser eficiente o tempo todo. Esse comportamento, segundo especialistas, pode surtir efeito contrário. É preciso ter controle emocional.

Fonte: Gazeta Online, em 08/10/2012.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Conheça os 10 erros fatais na hora de conseguir um emprego

Mandar o currículo várias vezes, não se vestir adequadamente para a entrevista de emprego e apontar erros na estratégia das empresas são gafes graves que devem ser evitadas

Confira algumas gafes que podem minar suas chances de conquistar uma nova oportunidade de trabalho.

Enviar por e-mail o currículo para todos os departamentos de uma empresa é uma exposição negativa e desnecessária, na opinião de especialistas.

Um currículo recheado de cursos e trabalhos em empresas de renome podem não ser o suficiente para conquistar o emprego dos sonhos, se você não lidar direito com as situações do dia a dia. Algumas pequenas atitudes podem acabar com as chances de conseguir aquela oportunidade de trabalho.

Um levantamento da Exame.com apontou os dez erros fatais na hora de procurar emprego. Confira abaixo as gafes e certifique-se de nunca cometê-las.

1. Mandar o currículo várias vezes

Mandar o seu currículo para os mais diferentes setores e funcionários da empresa na qual você deseja trabalhar certamente não vai ajudá-lo a conseguir uma entrevista. “É o que a gente chama de pulverização. A pessoa envia para 1.500 endereços e se dois responderem ela sai no lucro”, diz André Ribeiro, consultor de carreira da Produtive. “É um dos principais erros cometidos nesta etapa de envio de currículo”, diz Fabiane Cardoso, coordenadora de qualidade da Adecco Brasil.

A dica é buscar o canal correto para o envio do currículo. Pode ser o email do departamento de seleção, cadastro no site da empresa ou ainda por meio das redes sociais. “O profissional tem que ter uma estratégia de envio de currículo para evitar uma exposição negativa”, diz Ribeiro.



2. Bombardear amigos e conhecidos
Indicações contam, e muito, no mundo corporativo, mas não vão garantir a oportunidade profissional em um passe de mágica. “O fato de ter um amigo trabalhando na empresa não significa que o candidato não terá que passar pelo processo padrão de avaliação. É preciso separar as coisas”, diz Fabiane.

O risco, diz a especialista, é “se queimar” com o amigo ou conhecido. “Ficar perguntando por que ainda não foi chamado pode até causar um afastamento”. Por isso, antes de sair enviando o seu currículo para amigos e conhecidos, converse com eles e informe-se sobre os processos seletivos e a possibilidade de uma indicação para o departamento responsável pela seleção.

Evite ainda ser evasivo e só buscar contato quando estiver interessado em uma vaga. “Com pessoas que são apenas conhecidas o ideal é fazer uma aproximação, no sentido de desenvolver networking, e esperar que ela solicite o currículo”, diz Ribeiro. “Se a pessoa solicitar o currículo, ela vai fazer um esforço para indicar o profissional”, complementa o consultor.



3. Enviar cópias de documentos e certificados
Com objetivo de confirmar as informações do currículo, muitos candidatos vão além e enviam cópias de trabalhos, documentos pessoais, certificados e até do diploma superior sem terem sido solicitados. “Ficar pulverizando pela internet informações pessoais é totalmente inseguro e nada recomendável”, diz Fabiane.

O risco, diz Ribeiro, é ser desqualificado por excesso de informações. “Não adianta sair enviando documentos adicionais se você não sabe a demanda da empresa. O recrutador pode fazer uma leitura daquele material e achar que não é o perfil de profissional que a empresa está buscando”, diz o consultor de carreira da Produtive.

Se a empresa quiser alguma comprovação, ela vai pedir e, só então, você deve enviar. “Se o candidato avançar no processo seletivo, ele vai passar pela etapa de checagem de informações”, diz Fabiane. “O profissional deve analisar a demanda da empresa para fazer uma apresentação consultiva do perfil dele”, lembra Ribeiro.

Pecar na pontualidade e deixar o recrutador esperando é um péssimo começo para qualquer entrevista. Por isso, saia mais cedo, sempre. E tenha disponibilidade. “O ideal é deixar a agenda livre para aquela entrevista”, diz Ribeiro. Caso o atraso seja da parte do recrutador, você terá tempo para ficar até mais tarde.



4. Chegar atrasado na entrevista
Pecar na pontualidade e deixar o recrutador esperando é um péssimo começo para qualquer entrevista. Por isso, saia mais cedo, sempre. E tenha disponibilidade. “O ideal é deixar a agenda livre para aquela entrevista”, diz Ribeiro. Caso o atraso seja da parte do recrutador, você terá tempo para ficar até mais tarde.


5. Não se preparar
Ir a uma entrevista sem ter pesquisado sobre a empresa e o segmento no qual ela atua é um erro comum nesta segunda etapa do processo seletivo, diz Fabiane. “Apesar da facilidade de encontrar informações pela internet, muitos candidatos ainda comparecem despreparados a uma entrevista de emprego”, explica.

Para André Ribeiro, o que acontece muitas vezes é que o profissional pesquisa dados, mas não faz uma reflexão para saber o quanto está, de fato, alinhado ao perfil da empresa. “As pessoas chegam com informações que são pouco úteis e se esquecem de estudar quais são os pontos fortes de aderência à empresa”, diz o especialista.

Pesquisar o máximo de informações sobre a empresa para a qual você se candidata a uma vaga de emprego é primeiro passo para conquistar o recrutador e direcionar bem a entrevista. “É importante pesquisar também sobre os concorrentes da empresa”, lembra Fabiane.

Feito isso, resgate os aspectos da sua trajetória profissional que trouxeram experiências úteis para o que a empresa está buscando. “É importante fazer esse contraste”, lembra Ribeiro.



6. Apontar erros na estratégia da empresa
Uma gafe que tem ocorrido, diz Ribeiro, é o candidato - com o objetivo de demonstrar que estudou a empresa antes da entrevista -, apontar pontos negativos dela. “As pessoas quando vão pesquisar verificam erros de estratégia daquele negócio e já chegam criticando”, diz Ribeiro. Para ele, esse é um erro grave.

Não é positivo criticar a estratégia da empresa para a qual você deseja trabalhar. Guarde as críticas para si, até que seja solicitado a dizer. Do contrário, não fale nada. Se você achar que esses problemas afetariam seu trabalho na companhia, é melhor nem se candidatar à vaga.



7. Mentir
Além de estarem cientes das mentiras mais contadas nesta etapa do processo seletivo, os recrutadores também usam estratégias para perceber se o candidato está falando a verdade. “Não vi nenhum caso em que o recrutador fez vista grossa para a mentira e contratou o profissional”, diz Ribeiro.

Mentir é arriscado demais, na opinião dos especialistas. "As próprias perguntas feitas aos candidatos tem o objetivo de identificar possíveis contradições”, diz Fabiane. Por isso, verifique bem as informações no seu currículo e certifique-se de que todas elas são verdadeiras.



8. Usar linguagem e roupas inadequadas
A informalidade da linguagem e o desrespeito ao dresscode da empresa são alguns dos pecados em uma entrevista de emprego. Gírias, chavões e gerundismos acendem a luz vermelha na opinião dos recrutadores. Sem falar, é claro, dos temíveis erros gramaticais e da roupa desalinhada.

Opte por se expressar de uma maneira mais formal. “Candidatos devem tomar cuidado também com as redações nos processos seletivos, porque elas são eliminatórias”, diz Fabiane.



9. Sentir-se íntimo do recrutador
A entrevista pode ter sido boa e suas chances de conseguir a oportunidade profissional, grandes. Mas daí a adicionar o recrutador na sua rede virtual de amigos há uma grande diferença. “Muitos candidatos vão buscar o nome do recrutador em redes sociais, como o Facebook, e isso é totalmente inapropriado”, diz Fabiane. Na opinião dela, o risco é transparecer que você é uma pessoa invasiva.

Para André Ribeiro, a regra de ouro é ter bom senso. “Se esse é o comportamento padrão, ele está errado. Para se conectar é preciso ter um vínculo, uma afinidade”, diz.

A dica é não perder o foco profissional da entrevista. Opte por redes sociais ligada ao trabalho, como o LinkedIn, se deseja manter contato com os recrutadores.



10. Cobrar o recrutador após a entrevista
Ligar insistentemente para o recrutador para saber se já há uma definição para a vaga na qual está interessado só vai prejudicá-lo. “Demonstra ansiedade”, diz Fabiane.

"Após a entrevista combine com o recrutador quais serão os próximos passos”, diz André Ribeiro. Se não obter uma resposta após a data marcada, ligue uma vez se achar necessário e fique aguardando. “O candidato deve ser paciente e evitar uma exposição desnecessária para ouvir apenas que nada foi definido ainda”, diz Fabiane.



Fonte: Exame.com, em 02/10/2012.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conheça as 10 carreiras que trazem mais felicidade

 
Foto: Edson Chagas
Maria Amélia Simões de Oliveira (boné vermelho), Elcy Militão (único homem), Haretuza de Paula pereira (no alto esquerda/chapéu cônico/grava vermelha), Andréia Solar (peruca rosa nariz palhaço), Roszigrazi Simões (com estetoscópio), Bruna Beling (chapéu onça), Roseane da Penha Bispo (chapéu listras coloridas) e Lorena Pimenta (chapéu rosa com flores), voluntários do grupo especialistas do Riso - Editoria: Economia - Foto: Edson Chagas
Riso e trabalho. Voluntários ou funcionários, eles levam alegria para os hospitais capixabas e têm muito orgulho disso

Ter um chefe legal, ganhar um salário considerável, obter uma promoção ou se orgulhar da empresa em que você trabalha. Todos esses motivos podem levá-lo a responder que sua profissão lhe traz, sim, muita felicidade.

Mas, segundo pesquisa realizada pelo site Career Bliss nos Estados Unidos, há certas carreiras que podem levar as pessoas a serem mais ou menos felizes, independentemente do ambiente de trabalho.

De acordo com o estudo, no topo da lista, está a carreira de biotecnologia. Mas o ranking também destaca as áreas de finanças e de contabilidade, além do trabalho em empresas sem fins lucrativos. Essas são as três profissões consideradas mais satisfatórias pelos americanos.

O site coletou a avaliação de 200 mil profissionais, sobre 70 mil empregos, nos Estados Unidos. A pesquisa registrou 1,6 milhão de votos, em nove fatores de felicidade no trabalho.

De acordo com a consultora de carreiras e coordenadora do Ibmec, Alba Duarte, a felicidade está relacionada ao desafio, ao respeito, à participação e à gestão eficaz. Além disso, ainda de acordo com a especialista, alguns itens apontam que as pessoas, quando comprometidas com a organização, possuem orgulho da marca.

"No passado, as empresas investiam no conhecimento do funcionário, e hoje elas investem no autoconhecimento, incentivando o que o colaborador quer do futuro. Se a gente não se apropria da nossa carreira, isso passa para a empresa, e haverá frustração. O importante é perceber o que se deseja construir. Se quero trabalhar em uma empresa competitiva, de uma forma recompensada, preciso buscar a área e a companhia que se encaixa nesse perfil. A união de coisas boas que possam gerar felicidade", avaliou.

Já a psicóloga Martha Zouain destaca que trabalhadores felizes com sua escolha profissional são mais produtivos, menos vulneráveis a doenças e a indisposições que possam afastá-lo do trabalho, convivem melhor em grupo e são mais sociáveis e preocupados com o bem estar.

Biotecnologia

Os profissionais dessa área apontaram o relacionamento com seus pares como o fator mais importante de seu trabalho. Ao combinar conceitos de engenharia, tecnologia e ciências biológicas, a carreira tem uma área de atuação ampla. No Brasil, esse é um dos setores mais aquecidos. Entre os fatores, estão a crescente procura por meios de tornar a produção agrícola mais eficiente.

Call Center

Os americanos que trabalham na área de atendimento ao consumidor afirmam que o controle sobre o próprio trabalho é o ponto mais importante da profissão. A posição no ranking surpreendeu Matt Miller, CTO do Career Bliss. Segundo o executivo, esses profissionais são pessoas que gostam de se relacionar e ajudar os outros.

Educação

Os profissionais desse setor são os que mais valorizam suas tarefas diárias, como trabalhar com crianças. A carreira ficou na terceira posição do ranking. Os professores do setor de educação infantil dos EUA avaliaram como segundo ponto mais importante das suas carreiras a maneira como faziam o próprio trabalho.

Administração

Atuar no setor administrativo de grandes empresas também torna os profissionais mais felizes. Uma das razões para a avaliação tão positiva está na rotina diária dos profissionais do setor. De acordo com a pesquisa, esse é o critério mais valorizado pelas pessoas que trabalham na área administrativa.

Compras

O poder conferido aos profissionais que trabalham no setor de compras faz dessa carreira a quinta a trazer mais alegria aos seus funcionários. Segundo os organizadores da pesquisa, a rotina permeada por negociações e decisões ligadas às estratégias da empresa trazem um sentimento de satisfação para os profissionais da área.

Contabilidade

A pesquisa apontou que o ponto de contentamento vai para o fato de que essa é uma área estratégica dentro das empresas. A carreira de contabilidade também está em alta no Brasil. O principal motivo é que cresce a presença das empresas brasileiras no mercado internacional e está revolucionado o perfil dos contadores no Brasil. Eles fazem análises que vão balizar as escolhas da diretoria.

Finanças

O contentamento dos profissionais de finanças está ligado ao poder que o setor traz para a sua função. Vitais para a tomada de decisões e responsáveis por boa parte das transações, quem trabalha com finanças não poderia ser mais feliz. Ponto também para os salários competitivos
que rodeiam o setor.


Ongs

O contentamento com a função tem diversos motivos para quem trabalha nessa área. De acordo com a pesquisa, em ordem de relevância, está o fato de o profissional controlar suas tarefas diárias, relacionamentos com colegas de trabalho e o tipo de atividade que faz diariamente. Tudo sob a justificativa de fazer o bem à humanidade.

Saúde

Os profissionais dessa área afirmam que a felicidade está em cuidar da saúde de terceiros. No Brasil, com o envelhecimento da população e enriquecimento da classe média, o setor está em ebulição. Médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros, estão entre os profissionais com mais chances de valorização no país.

Direito

O principal fator de felicidade para esses profissionais é o salário competitivo, seguido pelo reconhecimento social e prestígio da profissão. Esses itens são responsáveis pela felicidade que embala a carreira dos profissionais que trabalham no setor. Está aí uma pista para o motivo que induz tanta gente a torcer para que você faça o curso de Direito na graduação.


A sua fórmula particular


Análise de Martha Zouain
Psicóloga e diretora da Psico Store Consultoria.


Há muito tempo, discute-se o conceito de felicidade no mundo corporativo, e cada vez mais se fala na importância de escolhas acertadas.
 
As empresas estão mais conscientes do quanto podem ganhar com profissionais felizes, e também os próprios profissionais estão mais exigentes em relação ao ambiente corporativo. Porém fica bastante claro que a felicidade é um estado interior e é muito pessoal. Não há regras, medida ou fórmula, apenas evidências de caminhos que levam o indivíduo a um estado de plenitude maior ou menor.
 
O que se constata na prática é que profissionais mais felizes são capazes de escolher caminhos que o conduzem a essa condição e eles o equilibram com comportamentos assertivos ao longo de sua vida.
 
Na verdade, as estratégias que profissionais vitoriosos e felizes utilizaram no passado, hoje, já não nos garantem o sucesso. E ficamos com a sensação de que na época de nossos pais era mais fácil conquistar coisas, apesar das limitações e dificuldades serem maiores.
 
Descubra quem você é, seus desejos e suas habilidades e não apenas o que gostariam que você fosse. A paixão é a força motriz para o sucesso profissional, e é ela quem vai fazer com que você abrace sua carreira como se estivesse abraçando a sua própria vida e dela dependesse o ar que você respira. Utilize seus desejos, suas competências e habilidades em um único produto: você! Não tenha medo de investir naquilo de que você gosta.
 
Por mais promissora que pareça a carreira de um médico, para você, o sucesso pode estar associado a algo totalmente diferente e, para a maior parte das pessoas, altamente improvável que dê certo. Mas acredite: dá certo!
 
Fonte: Gazeta Online - 29/08/2012.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Planejar a carreira: caminho ao sucesso

 
No mundo da consultoria em Recursos Humanos, tenho notado demanda crescente: a do planejamento de carreira.
 
Cada vez mais os profissionais têm procurado orientação para ter maior segurança em sua trajetória no mercado de trabalho, podendo ter mais controle sobre sua carreira, num ambiente corporativo cada vez mais dinâmico e competitivo. Mas do que trata o planejamento de carreira?
 
Planejamento de carreira é o passo a passo do seu caminho no mercado de trabalho. Aonde você quer chegar? O que você quer ser? Passar por processo como este te ensina como chegar lá. É como se fosse uma bússola, te guiando e mostrando quando seguir e para onde ir. É recurso que, quando bem estruturado, pode tornar-se grande aliado de quem deseja superar obstáculos no trabalho. Por meio de organização dos seus objetivos e de cronograma muito bem organizado, você consegue resultados muito mais rápidos e satisfatórios para sua vida profissional.
 
Autoconhecimento
O planejamento de carreira pode durar alguns meses, dependendo do caso, ou se estender por tempo maior. Para quem está começando, sugiro período inicial de quatro meses. Nesse tempo, é possível desenvolver um autoconhecimento e autoconfiança suficientes para realizar os primeiros movimentos no mercado, além de projetar o futuro baseado nos pontos fortes e naqueles que devem ser melhorados. Minha técnica consiste inicialmente em destacar as qualidades e as oportunidades de melhoria do cliente e, a partir deles, montar a trajetória com base no que o cliente privilegia em sua vida.
 
Há pessoas que chegam para mim e dizem: "quero ser presidente da empresa". Mas você já pensou em tudo que um presidente tem de abrir mão? Suas características de liderança dão conta do recado? Se sim, seguimos em frente. Se não, precisamos prever o desenvolvimento desta competência. Por isso é muito importante que a pessoa faça autoanálise, entenda quais são suas prioridades, o que a motiva. É qualidade de vida? É poder? São novos desafios? Entender quem você é e o quê lhe satisfaz é determinante neste processo.
 
Época para planejar
O planejamento pode ser feito em praticamente todas as fases da carreira de um profissional. Muitos profissionais já maduros procuram este serviço no momento do desligamento da empresa. Funciona. Mas eu acredito que a melhor época para pensar nisso é ainda na universidade. Quanto antes você começar a pensar em seu futuro de forma organizada, estabelecendo metas e objetivos, maiores as chances de você se dar bem, não importa que carreira tenha escolhido seguir.
 
A maior parte das pessoas que conheço, que ainda são jovens e ocupam cargos de destaque, fizeram planejamento de carreira. É impressionante como os resultados são positivos e a diferença competitiva entre aqueles que sabem o que querem e os que não.

Conheço uma grande profissional que, desde o início de sua carreira, falava que gostaria de ser consultora interna de RH. Ela havia acabado de se formar e trabalhava em Recrutamento & Seleção. Em sua primeira avaliação de desempenho, elaboramos seu planejamento de carreira. Percebemos, logo no início, que o desenvolvimento do idioma inglês seria chave para que ela alcançasse seu objetivo. Sua dedicação e investimento trouxeram resultados rápidos. Em apenas um ano, ela já foi convidada a assumir uma posição sênior em Recrutamento & Seleção em outra empresa e, em mais um ano, assumiu a posição de consultora interna. Este é um caso entre vários que conheço de pessoas bem sucedidas por conta de planejamento bem feito.
 
Mudança de Rumo
Muita gente me pergunta: "mas e se eu mudar de ideia?". É muito simples, refaça o trajeto. Nós somos seres humanos, nós mudamos a toda hora. Muitas vezes o que você queria há um ano, você já não quer mais. Além disso, alguns acontecimentos em nossas vidas acabam transformando nossa maneira de viver e alterando nossos valores. Aí não tem jeito, temos de refazer o que planejamos. Quer um bom exemplo? Quando vem um filho. Nossa vida muda drasticamente, o que era prioridade, já não é mais, novos anseios e preocupações surgem. É claro que sua relação com seu trabalho pode mudar. Afinal, com um bebê em casa, você não pode mais trabalhar 16 horas por dia sem se importar.
 
Outras eventualidades também podem mudar o ponteiro da sua bússola. Mas tenha sempre em mente que o tempo para refazer o caminho existe e é sempre bom repensar e reavaliar suas metas.
 
As pessoas, ao longo de sua vida profissional, tendem a perder o foco ou a se acomodar. Quando se tem o plano bem feito, ele funciona como calendário, sempre sinalizando que a hora da nova etapa começou ou está para começar. Assim, sem pressões e com as estratégias corretas e fazendo sempre reavaliações de suas metas, você poderá chegar cada vez mais longe. Siga confiante e boa sorte!
 
Fonte: RH.Com, por Cíntia Bortotto, em 07/05/2012.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mensagem para quem vive o assédio moral, de dentro ou de fora



É realmente difícil encontrar palavras para definir ou traduzir o sentimento de quem vive o assédio moral. Digo isto com a autoridade de quem já esteve neste lugar e mais de uma vez. Não tenho porque negar ou esconder e não creio que isto possa desmerecer a mim ou a qualquer pessoa que passe ou tenha passado por esta dor dilacerante.

Nestes anos de carreira, quantos colegas dos RHs de várias empresas também já me confidenciaram, em sessões de coaching ou até de psicoterapia, viverem este mesmo drama e me perguntavam: a quem posso recorrer se o meu próprio gerente (do RH) me assedia? Já vi situações delicadíssimas envolvendo este tema! Felizmente, tenho uma boa notícia, que também trago com orgulho desta experiência terrível, que é a de sair pelas minhas próprias forças, com a ajuda de profissionais gabaritados, certamente, mas com o esforço pessoal para tomar decisões e atuar nos espaços em que mais ninguém poderia estar por mim.

Por isto, sei que é possível resolver este problema na vida. Não acredito que alguém tenha que se humilhar continuadamente, mergulhando cada vez mais profundamente rumo ao seu fundo de poço, exceto se escolher que assim o fará por uma estratégia de exceção muito bem calculada. Ou seja, até esta hipótese seria uma escolha consciente, o que já tiraria da situação o potencial de lesão que a vítima do assédio moral genuinamente vive; um sentimento de impotência arrasador diante da situação humilhante. Aqui não me refiro à vítima do ponto de vista jurídico e sim psicológico.

E como fazer para sair deste pesadelo? Posicionando-se de uma maneira bem diferente desta. Se o assediado não consegue isto sem ajuda, que o faça auxiliado, especialmente para que reencontre e mantenha firme a sua autoconfiança, seu pilar de sustentação que não pode faltar diante de desafio tão ousado que enfrenta. Paradoxalmente, o tamanho desta batalha parece exigir do assediado que esteja em forma para escalar uma montanha quando justamente parece estar quase sem forças para se levantar da cama pela manhã.

Por tudo o que já vivi e presenciei na vida, eu acredito no ser humano e acredito na magnífica inteligência da natureza ou de quem a fez, que não dá realmente desafios maiores do que podemos enfrentar. E se ao assediado é apresentado este, nesta fase da vida, para mim significa que ele é muito mais forte do que pensa e que é o momento de descobrir ou despertar este guerreiro pacífico.

Então, por isto é que eu vejo o assediado como detentor de uma força absurda! Esta é a sua luta a vencer e que logo no início, mostra-se como um duelo a travar com ele próprio, não com o assediador que está lá fora. Aí começa a superação do assédio moral. A partir daí e decidindo realmente que ficará ao seu lado, como amigo, cultivando o mérito do vencedor, é necessário fazer um plano de ação decisivo! Isto não quer dizer ser agressivo, com quem quer que seja; quer dizer usar o melhor do seu racional manter-se energizado e resoluto. Sim, porque o seu objetivo será o de sair definitivamente desta dor.

Não necessariamente sair do emprego ou da situação que gera o assédio, mas sair do lugar de vítima impotente, o que pode transformar absolutamente tudo. E aos profissionais do RH, geralmente tão dedicados ao bem-estar das pessoas, entendendo isto não como uma atitude romântica, mas absolutamente estratégica para a eficácia do negócio da empresa, cabe outro papel fundamental neste drama. Tenho visto que, justamente porque a situação pode envolver lideranças tão influentes, muitas vezes aqueles se calam ou se omitem, mesmo que esta omissão lhes doa no íntimo. Ficam em posições politicamente tão difíceis!

Já fui convidada algumas vezes para fazer palestras ou workshops sobre este tema em empresas e, ao conversar com a equipe do RH, percebo os receios e os incômodos em "mexer em tão grande vespeiro". Quando se trata daquele diretor comercial que, cá entre nós, é "FERA, ou O Cara que traz a grana"; ou do vice-presidente, ou do próprio presidente...  Algumas vezes constatei que simplesmente desistiram ou adiaram alguma ação.

O risco parece grande demais pra eles próprios. Novamente, cabe ao consultor apoiar cada um dos profissionais envolvidos a encontrar caminhos, fazer estratégias vencedoras porque definitivamente, o assédio moral está na contramão da história. Por vezes, um caminho de abordar a questão passa aparentemente longe do assédio, focando muito mais na importância dos relacionamentos saudáveis e nas formas de se obter isto. Outras vezes, é possível abordar os riscos dos relacionamentos de má qualidade e incluir um pouco do assédio. Enfim, não é necessário focar diretamente no assédio moral; os caminhos são vários.

Na minha percepção, a única decisão temerária parece-me ser a omissão total porque tenho plena confiança de que, nas relações organizacionais, o respeito se imporá de modo cada vez mais implacável.

Por Elizabeth Zamerul para o RH.com.br, em 21/08/2012.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lembre-se: Você só será promovido se alguém promover você

Vender bem sua imagem é importante para conseguir reconhecimento e méritos na sua carreira profissional

Um funcionário me pergunta: Como faço para ser promovido? Respondi: Você só será promovido, se alguém promover você!

O funcionário ficou sem entender minha resposta. Expliquei a ele:

Um produto está em "promoção" quando ele é destacado dos demais e com ele faço alguma coisa "diferente" para vendê-lo. Dentre os inúmeros produtos que tenho, escolho um deles para fazer uma "promoção". Aí, então, destaco suas qualidades, seus atributos e busco vendê-lo ao maior número de possíveis clientes. Da mesma forma é com Você.

Você só será promovido se alguém fizer sua "promoção", isto é, falar bem de você, mostrar seus atributos. E para que alguém possa fazer a sua "promoção", você precisa ser um bom "produto", isto é, vendável.

Assim, se você é um funcionário que trabalha internamente, quem poderá fazer sua "promoção" são seus colegas de trabalho. Eles é que deverão falar bem de você, "promover" você de tal forma que essa "promoção" acabe chegando aos ouvidos de seu chefe que assinará o seu aumento de salário ou a sua mudança de função, consumando a sua promoção.

Se você é um vendedor ou tem qualquer outra função externa, você só será promovido ou promovida se seus clientes o(a) promoverem, isto é, falarem bem de você e fizerem a sua "promoção" e essa "promoção" chegar aos ouvidos de quem tenha o direito de dar o seu desejado aumento de salário.

Assim, é preciso que fique bem claro que você só será promovido se alguém promover você. E só promoverão você se você se promover primeiro, isto é, se você conseguir ser um "produto" que atraia a atenção do seu "mercado".

E qual é o "mercado" de um funcionário interno? São os seus colegas de trabalho, seus chefes, enfim, seus clientes internos. Assim como para um funcionário que trabalha externamente, seu mercado serão seus clientes externos, seus contatos, etc.

E para ser um "produto" que chame a atenção do seu mercado, você terá que "surpreender" e "encantar" esse seu mercado, fazendo mais do que ele esperava que você fizesse. Você terá que ser capaz de dar ao seu mercado o que chamo de "momentos mágicos", isto é, o que as pessoas não esperam de você. Só assim as pessoas falarão de você. Só assim as pessoas "promoverão" você. Se você não fizer nada diferente, não chamar a atenção, não surpreender, ninguém falará de você ou seja ninguém fará sua "promoção" e você ficará no esquecimento junto com os milhares de produtos esquecidos numa prateleira de supermercado.

Por isso que eu respondi ao funcionário que ele somente seria promovido se alguém o promovesse. E fiz ver a ele que a maioria das pessoas nunca são promovidas porque ninguém as "promove", isto é, ninguém fala delas, ninguém as "vende", ninguém as destaca das demais. Ficando na vala comum de todos, sem ser promovido por alguém, você jamais será "promovido".

Pense nisso. Sucesso!
Luiz Marins*
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*Luiz Marins é autor de diversos livros, Palestrante, Consultor, comentarista empresarial e de negócios em programas das Redes Globo, Bandeirantes e Rede Vida, Presidente da Anthropos Consulting e da Anthropos Motivation&Success, empresas pioneiras na utilização da antropologia no estudo e desenvolvimento empresarial. Conheça mais sobre o Prof.Marins em www.anthropos.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dê rumo à sua carreira

Infelizmente, é muito comum encontrarmos hoje em dia pessoas que estão insatisfeitas com o rumo de suas carreiras. Até aí nenhuma novidade. Problema maior mesmo é aquele enfrentado por quem descobre que tomou decisões equivocadas durante sua trajetória profissional e só agora percebe que não tem carreira alguma.

Anos atrás presenciei a conversa entre dois pintores, um muito bem-sucedido e outro que ainda buscava seu espaço na área e procurava compreender porque o mercado os percebia de forma tão diferente se a habilidade técnica era praticamente a mesma.

O profissional mais experimentado, mesmo com poucos anos de estudo formal destacou: "Durante os últimos 20 anos, quando alguém precisava de um pintor facilmente me encontrava. Contudo, se 20 anos atrás você também estava na mesma profissão, não pode esquecer que depois foi fazer muitas outras coisas diferentes até retomar seu trabalho como pintor". E completou: "Seu nome ainda não está fresco na cabeça das pessoas, mas daqui a algum tempo isto vai mudar. Fique tranquilo!".

Situações como esta são cada vez mais comuns, pois muita gente acaba migrando para diferentes áreas sem qualquer tipo de coerência e desconhecendo os efeitos danosos que seus impulsos ou necessidades de curto prazo provocam na orientação de uma carreira. Pessoas lutadoras que estão dispostas a realizar aquilo que for preciso para alcançarem um lugar ao sol, mas cujos currículos assemelham-se a uma feia colcha de retalhos.

Conceitualmente, profissão é a atividade de trabalho para a qual a pessoa conquistou uma formação específica a fim de poder exercê-la, como é o exemplo do médico, do engenheiro e também do garçom que estudou para tanto. Por sua vez, ocupação é aquilo que a pessoa realmente faz em seu dia a dia, estando ou não interligada à profissão de origem. Por exemplo, pode-se ter a profissão de engenheiro e a ocupação de empresário, gerente de uma planta industrial ou professor universitário, além de alternativas que surgem ano a ano.

Já a carreira trata do conjunto de atividades ou ocupações que uma pessoa exerce dentro de uma mesma profissão ao longo de sua trajetória. Portanto, quem possui um emaranhado de ocupações desconectadas durante os últimos anos não tem carreira, mesmo que aquilo que faça atualmente supra suas necessidades, sejam elas quais forem.

Mas, na prática por que isto é tão importante? As pessoas que orientam suas carreiras de acordo com a profissão são menos atingidas por bruscas mudanças no mercado, já que poderão optar por novas ocupações dentro destas mesmas profissões numa evolução natural da carreira. Quadro bem diferente daqueles que jogam todas as fichas em determinada ocupação e, depois de algum tempo, se veem em apuros quando o mercado muda.

Também há aqueles que, por um motivo ou outro, escolhem ocupações totalmente incoerentes com a profissão escolhida e depois acabam tendo uma enorme dificuldade para retomarem sua empregabilidade na área. É por isto que os movimentos na carreira precisam ser meticulosos e bem pensados; especialmente grandes transformações como ocorre quando a pessoa decide mudar de profissão.

Da mesma forma, é importante conscientizar-se de que a gestão da carreira confere dividendos vultosos no médio e longo prazo, já que antes é necessário investir tempo e dinheiro para solidificá-la. Raciocínio que explica porque aqueles que têm pressa para alcançarem as coisas rapidamente preferem ocupações.

Estruturar uma carreira e dar rumo a ela num ambiente mutável por natureza dá trabalho e, muitas vezes, a melhor coisa a fazer é procurar alguém que o oriente ao longo deste processo. As pessoas que são referências em sua área de atuação e os consultores de carreira podem ajudá-lo a despender um esforço menor para você chegar aonde quer.

Fonte: RH.com.br, em 25/04/2012.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Redes Sociais: qual imagem você quer construir?

 
Nos dias de hoje, todos nós, gradativamente, nos rendemos aos apelos das redes sociais. Empresas e profissionais que estão ao largo desse movimento, no médio prazo, pagarão um preço pela falta de interatividade e por andar na contramão das tendências do mercado. Afinal, ninguém cresce sozinho e nutrir uma boa rede tem suas vantagens. Participar de ambientes virtuais e tecer novos contatos virou quase uma obrigatoriedade. Sejam em situações sociais ou profissionais, surge sempre a pergunta clássica: "Você está no Twitter, Facebook. LinkedIn , MySpace, Orkut ou..?

Aderimos às inovações virtuais para não corrermos o risco de sermos o "diferente" do grupo. Independente dos diversos interesses relativos às necessidades e às expectativas de cada um, acessar o universo das redes sociais nos traz a sensação de fazer parte de um mundo sem fronteiras, onde a viabilidade dos nossos objetivos, independente do quão distante possa parecer, resume-se apenas a uma questão de tempo.

As redes sociais viabilizam, também, o compartilhamento das informações, em curtíssimo tempo, contribuindo para o processo de divulgação de culturas e novos conhecimentos, através da troca entre
grupos com interesses afins. Ao ampliarmos nosso nível de conhecimento potencializamos nossa conectividade, pois quanto maior o saber maior a abrangência de contatos.

Contudo, como em qualquer ambiente coletivo, seja ele virtual ou não, temos que nos certificar do nosso real propósito e estabelecer uma postura convergente com o que queremos conquistar. Mesmo que essa conquista refira-se apenas à aquisição de novos contatos. Nesses termos, uma estratégia de atuação definida e um mínimo de zelo pela própria imagem devem ser requisitos básicos antes de nos lançar às cegas nas redes sociais.

É estranho encontrar pessoas como, por exemplo, no "Twitter", que tornam públicas suas rotinas pessoais, sem economia de detalhes, para milhares de "followers" com os quais não mantêm um nível de relacionamento que justifique essa conduta. Temos de zelar pela imagem como queremos ser vistos e lembrados.

Determinados pormenores da nossa vida pessoal devem ser comentados através de mensagens diretas, com aqueles com quem compartilhamos de certa intimidade, e não divulgados nas esferas das redes sociais. É mais prudente agir dessa maneira, pois devemos lembrar que investimos grande parte do nosso tempo na construção de uma boa imagem, e, às vezes, por um deslize, a comprometemos por uma vida inteira.

Uma maneira de atuar com segurança e eficiência nas redes sociais é elaborar um perfil em linha com o tipo de relacionamento que você deseja trabalhar. Se sua opção for exercer relações de trabalho, assuma uma postura profissional e não ceda ao impulso de se descontrair demais para não comprometer seu objetivo.

Lembre-se que uma boa imagem é construída dia a dia por cada um de nossos gestos e atitudes. Se "paredes têm ouvidos", o que dizer das redes sociais. Portanto, cuidado com aquilo que você torna público! No mais, aproveite as inúmeras vantagens dos circuitos virtuais e "faça a diferença".

Por Waleska Farias para o RH.com.br .
Waleska Farias
Coach e consultora de Gestão de Carreira e Imagem, desenvolve treinamentos, workshops e palestras com foco nos aspectos comportamentais das relações humanas, através da abordagem de conceitos essenciais, no que tange ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, que agreguem valores e contribua para criação de um diferencial competitivo no processo de construção de carreira e formação de imagem. Formação acadêmica e cursos de extensão: graduada em comunicação social com especialização em relações públicas e marketing. Formação em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation, Treinamento & Desenvolvimento (ABTD), “Leader Trainning” (Instituto Tadashi Kadomoto), Programação Neurolinguistica (INAp).
05/12/2011.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

TRABALHO.... É saudável o exagero???!!!

Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer

Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Em "The Top Five Regrets of the Dying" (Top Cinco Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer", ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.
"Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".

Confira a lista e os comentários da enfermeira:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse
"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
"Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."

3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos
"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, eles se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos
"Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."

5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz
"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."

Fonte: www.uol.com.br, em 09/02/2012.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Solidão afeta equipes de trabalho

É solitário estar no topo, pelo menos é o que dizem. Na verdade, não importa onde uma pessoa está na hierarquia: funcionários de todos os níveis se sentem solitários, mesmo quando há muitos trabalhadores ao redor.

Pesquisas sobre solidão geralmente concentram-se na vida privada e em grupos que podem ter alguma tendência, como os idosos.
Alguns pesquisadores, no entanto, fizeram estudos sobre esse sentimento no local de trabalho e descobriram que ele afeta não somente os indivíduos mas também as organizações como um todo.

A solidão é uma percepção de isolamento ou estranhamento em relação aos outros, diz Sigal G. Barsade, professora de administração na Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia. Ela surge da "necessidade humana de fazer parte de algo".

Solidão não é a mesma coisa que estar só -condição que pode ser positiva e bem-vinda. Também não é sinônimo de depressão, embora as duas possam estar correlacionadas, diz Sarah Wright, palestrante sobre liderança organizacional na Universidade de Canterbury em Christchurch, na Nova Zelândia.

Com a solidão, há uma necessidade de livrar-se da tristeza, "integrando-se em novos relacionamentos", explica. "Com a depressão, há um impulso de entregar-se a ela."

CONTAGIOSA
Como faz parte da condição humana, a solidão muitas vezes é considerada problema pessoal. Mas administradores talvez devessem vê-la também como uma questão organizacional, segundo pesquisa da professora Barsade e de Hakan Ozcelik, professor de economia na Universidade Estadual da Califórnia em Sacramento.

Em um estudo recente com mais de 650 trabalhadores, os dois pesquisadores descobriram que a solidão -relatada tanto pelo sofredor como por seus colegas de trabalho- reduz a produtividade. Isso se mostrou verdadeiro para tarefas individuais ou coletivas.

Basta olhar para o que ela pode fazer com uma pessoa e você verá por quê.
"A solidão tende a distorcer a cognição social e influencia o comportamento interpessoal de um indivíduo, resultando em maior hostilidade, negatividade, humor depressivo, ansiedade, falta de controle e menor cooperação", lista Wright.

Barsade está investigando se a solidão também pode ser "contagiosa". Ela já havia verificado que emoções como raiva e felicidade no local de trabalho são transmissíveis.

DEPOIS DA DEMISSÃO
O que fazer? Primeiro, perceba que "a solidão é uma emoção e devemos escutá-la", afirma Ozcelik.

Os que tentam combatê-la devem lembrar que, "na verdade, [esse sentimento] tem a ver com a qualidade dos relacionamentos, e não com a quantidade", diz Barsade. Um único relacionamento próximo com um colega pode fazer grande diferença.

A recente crise econômica pode ter sido um fator que fez aumentar o sentimento de solidão no local de trabalho, diz Nancy S. Molitor, coordenadora de educação pública para a Associação Americana de
Psicologia e psicóloga em uma clínica particular.

Mesmo entre pessoas que mantiveram seus empregos, afirma ela, as demissões podem significar a perda de contato com alguém "que não era apenas um colega de trabalho, mas um amigo".

Para combater o isolamento, os empregadores não precisam necessariamente organizar mais festas, diz Ozcelik. "Ser solitário no meio de uma multidão pode ser exaustivo", afirma. "Criar mais distrações não ajudará essas pessoas."

Auxiliar um colega ou você mesmo a sair da solidão pode envolver medidas simples, como tirar um tempo para conversar, pedir ajuda em um projeto ou fazer um convite para o almoço.

Talvez os gestores não devam se sentir tão irritados por uma pausa ruidosa para o café de vez em quando ou por uma conversa mais longa sobre o jogo ou o programa de TV da noite passada.

Esses tipos de encontro podem promover ligações que fazem as pessoas trabalhar com mais ânimo.

Mas, às vezes, a solidão pode estar embutida no tecido de uma organização. Uma atmosfera de desconfiança, suspeita e medo pode fazer com que os funcionários sintam-se estranhos entre si, descreve Wright.

Mesmo sem esses elementos, o modo como o trabalho é estruturado pode inibir ou reforçar a sensação de comunidade, diz Barsade.

Os gerentes precisam ser atenciosos para garantir que as equipes e seus componentes estejam envolvidos uns com os outros e ligados entre si", explica ela. "Sabemos que é um mecanismo por meio do qual se realiza um bom trabalho."

Fonte: Folha.com (do New York Times), em 08/02/2012.
Tradução de Luiz Roberto Gonçalves.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Emprego X Trabalho


A maioria das pessoas confunde trabalho com emprego. O conceito de emprego surgiu a partir do advento da Revolução Industrial, como substituição ao trabalho escravo na Idade Antiga, ou mais recentemente, na Idade Média, substituindo a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escravidão, já que os servos eram ligeiramente mais livres que os escravos, pois podiam sair das terras do senhor desde que não tivessem dívidas para pagar. Nos dois casos existe uma premissa em comum que encontramos também na maioria das relações do emprego contemporâneo, o fato do "patrão" ser o responsável por decidir e determinar os rumos e o futuro do trabalhador acerca do trabalho e da sua evolução, situação esta que retira do trabalhador a condição de sujeito de sua própria história, tornando-o apenas mais uma peça em um jogo de tabuleiro.


Segundo Peter Drucker o trabalho é tão antigo quanto o próprio homem, pois está associado à condição humana de transformar a realidade ao seu redor através do uso da sua capacidade física e mental, portanto o trabalho independe de relações pré-estabelecidas e não sofre originalmente das distorções e perversões herdadas historicamente na formalização do emprego, já que o detentor do "poder" é o próprio trabalhador, cabendo a ele decidir e fazer valer a sua condição humana de co-criador e agente de transformação.


A partir desta distinção entre trabalho e emprego não queremos fazer apologias ao fim do emprego, mas possibilitar aos nossos leitores uma reflexão sobre a importância de cada um assumir a responsabilidade de sua carreira profissional e o impacto de suas escolhas no desenrolar de sua vida, quer seja você um operador de indústria, atendente de loja, gerente executivo, profissional liberal etc. Lembre-se, o importante não é o tipo de relação profissional que você tem, mas sim as escolhas feitas a partir das suas ações do dia a dia. Como diz um velho provérbio Chinês: "Você pode escolher o que plantar, mas será obrigado a colher aquilo que plantou".


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Em 2012, faça planos para sua carreira


Dezembro chegou e trouxe com ele a contagem regressiva para 2012.
Durante esse período, milhares de pessoas param para listar as resoluções que deverão mudar suas vidas. Isso, vale salientar, também inclui decisões que influenciarão a carreira. No entanto, para os que realmente desejam superar obstáculos e garantir espaço em um mercado de grande competitividade é preciso empenho e determinação. Seguem abaixo, algumas dicas para dar uma guinada na sua carreira e todas essas estão ao seu alcance e não são difíceis de serem aplicadas na prática.

1 - O primeiro passo é fazer uma retrospectiva sobre sua carreira em 2011. Levante os acontecimentos mais marcantes, sejam esses positivos ou não e que tenham ocorrido em decorrência da sua atuação direta ou indireta. Nesse momento, se você realmente deseja iniciar um Ano Novo melhor e próspero, é preciso ser honesto consigo.

2 - Se após essa retrospectiva, você identificar que algum fato desagradável teve origem a partir de alguma ação sua e, caso essa tenha sido consciente, chegou o momento de rever seus conceitos e quebrar paradigmas.

3 - Uma ótima forma de começar um Ano Novo com o pé direito, no campo profissional, é fazer uma autoavaliação. Caso seu desempenho tenha sido mensurado no decorrer de 2011, faça uma análise mais "severa" de si e não jogue apenas nas costas da empresa a culpa de você não ter "subido" os degraus que tanto desejou.

4 - Coloque na "balança" os recursos que você poderá destinar ao seu investimento. Não se preocupe com a quantia, mas sim com a realidade que você disponibilizará para participar de cursos, treinamentos ou outras atividades que contribuam para o seu desenvolvimento. Lembre-se dos supérfluos que podem ser cortados e deixados para depois.

5 - Não deixe de considerar os recursos gratuitos que você pode utilizar para desenvolver novas competências técnicas/comportamentais que impactarão no futuro de sua carreira. Para isso, utilize recursos como sites e revistas especializados. Aproveite os bons contatos da sua rede de relacionamento para trocar informações, experiências já vivenciadas por outros sempre agregarão valor para o seu dia a dia.

6 - Já que falamos em rede de relacionamentos, como você cuida da sua? Você dá a devida atenção à sua network ou já nem lembra mais do seu login e senha? Muitas oportunidades podem ter passado e nem sequer receberam um simples click. Em um mundo globalizado, manter-se isolado é pedir para viver numa ostra.

7 - Lembre-se, ainda, das oportunidades que são oferecidas pela empresa em que você trabalha. Quando um treinamento for oferecido, considere-o como uma oportunidade de crescimento e não apenas como uma chance para sair da rotina. Um aprendizado torna-se enriquecedor quando o aprendiz está disposto a doar-se e abrir a mente para aquilo que lhe será oferecido.

8 - Caso você tenha um sonho que abandonou por algum motivo, mesmo que os outros digam que é loucura, comece a repensar na possibilidade de ter uma segunda profissão. Uma pós-graduação, uma especialização ou mesmo um curso de extensão, em uma área diferente daquela em que você atua, pode dar um novo sentido à sua vida e motivá-lo a enfrentar novos desafios.

9 - Não tenha medo de errar, pois falhar também faz parte do aprendizado. A frase de Franklin Delano Roosevelt, "O único homem que não erra é aquele que nunca fez nada", expressa muito bem que é preciso tentar para não ficar estático e fazer da vida, uma existência que nos dê sentido a acordar todos os dias e irmos à busca daquilo que desejamos. Mas, sempre lembrando que novas tentativas não significam o fracasso, mas sim um recomeço.

10 - Estresse. Pare para avaliar se, no decorrer de 2011, você manteve o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Muitas pessoas esquecem de que não são máquinas e dedicam quase toda a vida apenas ao trabalho. No entanto, em determinado momento, o organismo pedirá socorro. Quando isso ocorrer, por mais comprometido que você seja com sua profissão, seu desempenho começará a ser prejudicado, sem mencionar no surgimento de determinados sinais como, por exemplo: mau humor, dores de cabeça, irritação com fatos irrelevantes, ansiedade. Sem cuidar da saúde, não adianta fazer planos.

Fonte: RH.com.br, em 05/12/2011. Por Patrícia Bispo.
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Seu trabalho não precisa ser um tormento

Nesse exato momento, enquanto você inicia a leitura desse texto, inúmeros trabalhadores encontram-se em seus postos de trabalhos com características visíveis de desmotivação. Isso reflete tanto no desempenho profissional quanto na vida pessoa, pois muitos se sentem constrangidos de passarem boa parte do dia em um ambiente que se tornou sinônimo de "tortura". De acordo com Dalmir Santa'Anna, consultor organizacional e autor do livro "Oportunidades - Estratégia competitiva para diferenciais na vida pessoal e no ambiente corporativo", essa situação de insatisfação ocorre em diversos setores e áreas profissionais. "A insatisfação é algo que está intrinsecamente no indivíduo, pois ele tem livre arbítrio entre fazer o bem ou fazer o mal, entre ser triste ou feliz", defende.

Em entrevista concedida ao RH.com.br, Dalmir Sant'Anna cita que ao aproveitar as oportunidades diárias oferecidas pelo trabalho, cada indivíduo gera certo grau de amor, que se nutri gradativamente pela profissão por meio da identificação com o que se gosta de fazer. Ele acredita que o grande desafio atual da área de Recursos Humanos está direcionado em encontrar satisfação e estimular os colaboradores a encontrar sentido nas atividades que desempenham diariamente. "Não há um plano único de motivação para todas as empresas", sintetiza. Durante a entrevista, Sant'Anna abre espaço para outras questões relevantes em relação a um ambiente corporativo saudável e que sirva de fonte de motivacional para os talentos. Boa leitura!

RH - Que orientações o senhor deixaria para quem leu essa entrevista e sente que seu trabalho o está consumindo e virou um pesadelo?

Dalmir Sant'Anna - Acredito que a vida não começa quando se nasce, pois o conhecimento não está totalmente formado no indivíduo. Acredito que a vida realmente começa quando o ser humano desperta. Desperta para mudanças, desperta para entendimentos da existência da diversidade, desperta para a vontade de reconhecer o talento, o brilho e a vitória das pessoas que estão à sua volta. Quando o trabalho vira um pesadelo, o ser humano entra nessa atmosfera de descontentamento, não há perspectiva de vitória. O ser humano perde as oportunidades que estão à sua frente. Veja, quando o indivíduo mantém uma visão tubular, ele olha dentro de um tubo e vê o que está do outro lado, mas de uma forma micro, de uma forma limitada. Ou seja, as oportunidades diminuem. Agora, quando o indivíduo sai dessa atmosfera e tem uma visão de 360 graus, as oportunidades surgem de um jeito diferente. Lembre que a principal pessoa responsável por fazer a diferença na sua vida é você leitor. Ninguém fará você feliz, o principal responsável pela sua felicidade é você, então mãos à obra.

Leia a entrevista na íntegra clicando no link abaixo:
http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Entrevista/7412/seu-trabalho-nao-precisa-ser-um-tormento.html


Fonte: RH.com.br - 05/09/2011. Por Patrícia Bispo.
Patricia Bispo: Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.